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Quando eu morrer…

Quando eu morrer …
Quando eu morrer eu quero em minha sepultura
Uma garrafa com dois metros de altura
Com um encanamento que me leve até a boca
E num instante deixo a garrafa oca

Quando eu morrer…
Quando eu morrer eu quero ir de fuzil e de beretta
Chegar no inferno dando tiro no capeta
E o capeta vai gritar bem suplicante
Meu deus do céu tira daqui esse infante
(variação)
E o capeta vai gritar desesperado
Meu deus do céu tira daqui esse soldado

Quando eu morrer…
Quando eu morrer eu quero espaço no caixão
Pra ir pagando canguru e flexão

Quando eu morrer…
Quando eu morrer eu quero ir de camuflado
De barba feita e coturno engraxado
Que é pro sargento não chamar de relaxado

Quando eu morrer…
Quando eu morrer eu tenho um último desejo
Ser enterrado em uma pista de rastejo
E o coveiro tem que ser um bom guerreiro
Abrir a cova com um tiro de morteiro

Quando eu morrer…
Quando eu morrer a minha mãe não choraria
Irá cantando a canção da infantaria

Recordação de Conscrito

Um certo dia eu incorporei
Em uma Cia de um batalhão
Cabelos longos nunca imaginei
Em ser soldado nesta guarnição
Mais desta vida nunca esquecerei
O nosso estágio e a pagação
Os camaradas que encontrei
É o motivo desta emoção

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